Homenageando um amigo de infância, com alma
Ele chegava de mansinho
Sem fazer carinho Corpo sarado Sem nenhum gingado Critico às belezas Fiel à sua natureza Não elogiava beleza Sorria na incógnita Com saber de intelectual Palavra surreal Discreto no saber Direto ao falar Ele chegava manso Calmo, sem ranço Sorriso largo Jeito seu de cativar Sem machucar Sem anunciar Querendo ficar Com gosto familiar Arrimo sem confirmar Só querendo ajudar Junto querendo ficar Sem grito, sem maldade Com qualquer idade Querendo só felicidade Forte na dor Sem olhar a cor Andar de menino Olhar de felino Pensando seu tino Sem desatino Beijo forçado Abraço ousado Conquistando um amasso Fogo nas veias Animal fulgural Desejo eternizado Sem saber o que lhe esperava Vencido pelo ciúme Caiu no cume, um crime de amor Como uma ave abatida Com o tiro da sua voz Seguiu-se o sono profundo Partindo para outro mundo Deixando a chama que nunca apagou Deixou órfãos corações Com choro e emoções O ar nunca foi o mesmo sem sua presença Secaram as lágrimas da alegria Sua ausência Fez choro em noite embriagada Com o liquido da saudade Saudade! Saudade! Partiu sem piedade
Jose Hilton Rosa
Enviado por Jose Hilton Rosa em 19/08/2014
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