Alimento sadio em mente sã
Esperando que a chuva passe
Esperar o sol chegar O chão molhado esperando meu pisar Esquecendo que posso machucar Terra que alimenta Esquecendo a cor da pele que ali está Nascendo o caule e cada um podendo dele alimentar Terra que não sabe analisar qual a intenção de qualquer pisar O sol chega entrando onde deixam entrar O céu escurece quando a nuvem quer aproximar Liquefaz o vapor da água que vaporizou A água volta à terra em qualquer lugar Como pode o homem querer controlar Querendo sugar tudo que a terra possa dar Brincando com a natureza Não avalia quanto vale tanta fraqueza É tarde quando sente tanta pobreza Nem querendo consertar o erro abraçado Não aceita a lógica da natureza Bondosa, a terra sofre e ignora a realeza Terra fria e caridosa Tem muita força e formosura Ninguém sabe como vem a cura Bebe e suga todo néctar e cultura Morre o broto, a folha cai Brota a semente sem ninguém ter semeado A ganância chega voraz, saqueando O fruto já não é o mesmo que plantam Os pássaros e os grilos, o latifúndio espantam O verde que tanto encantam Vem a seca e tudo sentem Os grãos sentem, doentes vendem Alimentos venenosos Produzidos e manipulados Povo doente, enganam a mente Hospitais cheios, corpo cheio e cabeça demente Terra firme sem a água que a sede mata Esperando calma o nutriente natural Com tratores e agrotóxicos pulverizados Hoje diz que o mundo está civilizado Vivendo com estomago envenenado
Jose Hilton Rosa
Enviado por Jose Hilton Rosa em 16/11/2015
|