Bebê malandro
Quando ouço sua voz,
choro alto. Com a palma da mão sob meu corpo, sorrio em silêncio. Quando estou livre, me liberto da dor na bexiga. Meu molhado é seco, livre de odores, só amônia. Não gosto que me apertem, com amarrilho de pano, fico preso com liberdade, para exibir meu corpo, liso, sem pêlo, sem malícia. Quando crescer prometo vingar, da grande ousadia. Sem minha permissão, dizerem o que gosto.
Jose Hilton Rosa
Enviado por Jose Hilton Rosa em 30/12/2017
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