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Carda
No cárcere do seu amor,
como uma carcela em volta do corpo, carcheio-lhe um beijo. No carda, ela cantarola! Na lisura do seu olhar, abnego de qualquer triunfo. Ajoelho e rogo-lhe um beijo, como um enfermo pedindo perdão! Peço-lhe a mão, cor clara e lisa como pluma de um cisne, toca meus lábios, sinto um prazer anestesiado Aceito cambiar seus fardos, em troca do seu amor. Tento como um cambeta aproximar do impossível. Como um cambo sinto a dor, a dor do desprezo. A ilusão de ser alguém, alguém correspondido!
Jose Hilton Rosa
Enviado por Jose Hilton Rosa em 05/01/2018
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