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Uma tristeza que o tempo não apagou
Moro em uma ilha
Parecendo uma alma perdida Trato as garças de queridas Aprecio o esplendor do amanhecer No inicio era muito querido Minha amante é a natureza Não avise quando for ofendida Porque choro qualquer dor Onde seus reclames são as marés do mar que batem Deixa-me surdo sem querer ouvir Peço que me deixe Somente volte se amável for O cartório altera sua aura Agora quer esquecer a lei Áurea Fazer de mim seu escravo Esquecer que já estou preso em tantos cravos Quero morar nesta ilha Ter como chamar minhas amigas gaivotas Peço que permitam repousar-me entre elas Alimentar de seus frutos
Jose Hilton Rosa
Enviado por Jose Hilton Rosa em 20/01/2018
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