Cidadãos como espécie humana
Almas como plumas aparecem no espaço
Vibrantes na fartura Viajam na riqueza e na pobreza Almas fúnebres da ganancia Sem mágoa nem tristeza Asteroides famintos de afronta Cegos sem amor Homens alimentando com o ócio da fartura Vivendo como párton Óvulos sem ovulação Parasito ocular Crendice das espécies Passadio para os ricos Serviçais da natureza, os pobres Maligno pensar Casta vivendo em calvário Contraídos pelas façanhas Pobreza abastecendo a Sanha Sem tempo nem neurônios para pensar Para debaixo da terra todos caminharão Em andor de ouro ou papelão Vestidos em tecidos nobres ou andrajo A resposta está no silêncio do cortejo O cidadão comum abana com as mãos a vontade de viver O amor é a razão desse viver.
Jose Hilton Rosa
Enviado por Jose Hilton Rosa em 25/03/2020
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