Vidas Reais e ou aparentes
Levando a vida que tem,
a terra soube cultivar. Nascem as aparências, sol e ar para todos. Apenas o silêncio é companheiro absoluto. Em busca da fortuna a ética é abandonada. A chuva umedece a terra, produz o alimento de todos. A natureza é nossa guardiã. Rico, pobre, negro, branco, índios, mamelucos, todas as raças, devemos preservar e respeitar toda graça. Toda cultura é vida, cantar o canto da verdade, levar a vida sem vaidade. A diferença de cada morada está na criação. O amor é dom para dar e receber. Desejando falar e sorrir para os justos, sonhar com um olhar, sentir as mãos lisas na face. Amor é receber um beijo voluntário. O choro é comum aos bons de coração. Olhar sempre para o belo, vida! Caminhando entre flores, rosas e espinhos, acolhendo também as nuvens negras. Falar o quê? Apenas ouvir já seria uma dádiva divina. Hoje o sonho às vezes entristece. O giz branco ou de todas as cores escrevem pensamentos. A dúvida sempre indaga. Ainda há tempo para preencher com poesias. De corpo e alma mergulha em sonhos. Utopia é querer uma sociedade igual, somos quadrados aos olhos daqueles sem luz. O prepotente, iminente filho de outro prepotente. O campo santo é a paz de todo ser. Viva plenamente a vida! Vida!...é poesia em movimento.
Jose Hilton Rosa
Enviado por Jose Hilton Rosa em 09/04/2020
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