Quando a sombra da noite chega
O medo aflora
O cobertor protege o sopro do vento A marquise faz o aconchego O suor na pele pesa no corpo O sono na cama de concreto ajuda esquecer onde está O consolo é ouvir a reza da ave maria na igreja próxima Lendo o jornal velho recolhido no lixo Leio a volta que o mundo dá A arrogância de hoje o futuro de reservará com a dor Perdido nas ruas A morte da fome se dá com a mão estendida Ainda há força no cérebro para o agradecimento Agradece a vida nesse relento Ainda pede perdão ao burguês que se sente ameaçado A voz em resposta é apenas um grunhido
Jose Hilton Rosa
Enviado por Jose Hilton Rosa em 23/06/2020
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