Um sombreiro na cabeça
Um pensamento no futuro
Crítico de fé
De sua posição não arredou pé
Também, com Médice, foi perseguido
Com gente solitária recebeu premio
Primeira arte de escrever
Com novela também fez arte
Seu nome teve encarte
Levou consigo a celebridade
Deixou sua parte, a arte
Candeeiro da noite
Fez cidadão contemporâneo
Mostrou se ao mundo
Passeou pela União Soviética, depois Rússia
Para seu Brasil encenou
Seu povo reencontrou
Muitos contos encantaram
Suas músicas personalizaram
Ao povo muito contou
Rompeu regras
Feriu se em seus próprios lábios
Acariciado pela morte
Foi habitar no plano celeste
Viver em outro agreste
Para os admiradores sua obra deixou