Agosto ventania
É agosto tempo sujo casa rosada hora passada negro vendaval água invasora levou varal frio noturno água de beber homem de coturno sorte levada choro na varanda porta fechada palavras mornas flores na prumada ovo de codorna feliz na chegada suor lavado conversa arranhada prole unida vieram de lá enfeitando avenida felicidade não busca na lata consegue com sorrisos aparecendo na fita garoto selvagem parado no tempo fez sua imagem tristeza no rosto medo passado procurando seu posto latido de cão sem o seu dono procurando outro chão Jose Hilton Rosa
Enviado por Jose Hilton Rosa em 24/08/2020
|