Lobo Guará
Ficava eu assentado na pedra, ouvindo o chamado do lobo guará.
O som de seu rosnar, amigo carente. Me aproximava daquele animal dócil e amável. Seu rosnar me causava aproximação. Ofertando um aceno. Uma oferta. Nas mãos, ele aproximava com olhar medroso e carente. Eu entendia. Era um pedido de alimento. Estendendo a mão ele reconhecia. Me agradecia com lágrimas nos olhos. Assim admirava esse animal encantado e misterioso. Lobo guará voltava para seu habitat. A fome o trazia todos os dias até a escadaria do mosteiro. Uma companhia calma e dócil, antes de me repousar.
Jose Hilton Rosa
Enviado por Jose Hilton Rosa em 05/08/2021
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