Quem sou
Sou brasileiro e não preciso pedir anistia
Quando vou ao mercado Sei o que é carestia Vem de longe a exploração Fazendo vida à dinastia Quando falo do Brasil Lembro da África Trouxe muita gente Dizendo que é preciso ser diligente Trabalhar e levantar a fabrica Pessoas foram sequestradas Trazidas para outro continente Desprezando a compaixão Enriquecendo traficantes e muito senhor de engenho! Todos os domingos com a família No banco da frente assistia O sacerdote enviado de Portugal Palestrava como um maioral No envelope o dízimo era fenomenal Comprava o perdão do pecado De um nobre cidadão Só pensava no seu quinhão Me desculpe amigão Fui pensando e escrevendo Com você vou crescendo. Um poeta malicioso Com o próximo sei que é cuidadoso Nosso mundo é a poesia Também manifesto em outra freguesia. J Hilton
Jose Hilton Rosa
Enviado por Jose Hilton Rosa em 26/08/2023
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